Perda Auditiva, E AGORA?

Por Jornal Cidade de Agudos em 04/01/2024 às 12:16:22

Como qualquer outro problema de saúde, é importante diagnosticar a perda auditiva o quanto antes. O diagnóstico precoce contribui significativamente para o sucesso do tratamento, garantindo uma melhor qualidade de vida para o paciente.

Afinal, como se comunicar de maneira adequada com as pessoas ao seu redor se não é possível escutar os sons e as falas de modo apropriado?

Por isso, sempre que houver algum indício de perda auditiva, é preciso buscar o médico otorrinolaringologista sem demora. Isso vale tanto para a percepção de um problema consigo mesmo, quanto em pessoas próximas.

Isto porque nem sempre quem está com perda auditiva pode perceber o problema, ou mesmo pode não querer admiti-lo, retardando o diagnóstico. Essa atitude, entretanto, só vai tornar o tratamento mais difícil. O mesmo serve para as crianças que apresentam sintomas de perda auditiva.

Após o diagnóstico realizado, o fonoaudiólogo é o profissional apto a orientar sobre o problema identificado e indicar o aparelho auditivo adequado, conforme a indicação do médico otorrinolaringologista. Ele orientará e acompanhará a adaptação do aparelho, além de esclarecer eventuais dúvidas quantos aos ajustes deste.

As consultas frequentes ajudarão no tratamento e na compreensão da necessidade de promover uma convivência mais harmoniosa entre o usuário de aparelho auditivo e sua família. E, naturalmente isso resultará em melhoria na qualidade de vida.


Lembrando:

· Os efeitos da deficiência auditiva podem ser minimizados se detectado precocemente.


· Identificá-la na infância por meio de testes é possível e isso evita que a perda auditiva se transforme em severa.


· Em adultos e idosos, além dos casos de dificuldade na comunicação, ainda há risco de surgirem secreções no ouvido. Também é comum reclamações sobre barulhos ou zumbidos dentro do canal auditivo.


· Se você convive com pessoas idosas com suspeita de perda auditiva, alguns cuidados são fundamentais: evite televisão e música em volume alto e ambientes com múltiplos ruídos para não agravar ainda mais o problema.


· Vale lembrar que paciência e carinho de todas as pessoas de convívio, nesse momento, são essências como suporte de tratamento.


AO APRESENTAR SINTOMAS, PROCURE AJUDA PROFISSIONAL

Fernanda Freitas Monteiro

Fonoaudióloga

CRFa 2-11.539

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