O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou neste domingo (9) que pediu a renúncia de vários membros de seu gabinete. Em publicação na plataforma X, o mandatário declarou: "Solicitei a renúncia formal de ministras, ministros e diretores de departamentos administrativos" - Gustavo Petro.
Petro não especificou o número de pessoas que receberam o pedido, nem quem o aceitou. Sua justificativa foi a necessidade de "alcançar maior conformidade com o programa ordenado pelo povo" - Gustavo Petro. O objetivo, segundo ele, é concentrar o governo na implementação do programa.
A decisão de Gustavo Petro expõe a crise interna que afeta seu governo, principalmente por não ter conseguido unificar o país como prometido durante sua posse. Um dos pontos de maior tensão foi o conflito com Donald Trump.
Após se recusar a aceitar imigrantes ilegais, Gustavo Petro se tornou alvo de sanções comerciais impostas por Donald Trump. Diante de pressões internas, o presidente colombiano cedeu às exigências dos Estados Unidos.
"Haverá algumas mudanças no gabinete para alcançar maior conformidade com o programa ordenado pelo povo." concluiu Gustavo Petro.
A renúncia da ministra do Meio Ambiente, Susana Muhamad, antecedeu o anúncio de Gustavo Petro. Susana Muhamad protestou contra a nomeação de Armando Benedetti como chefe de gabinete, alegando que ele enfrenta acusações de violência contra mulheres e tráfico de influência. Ela declarou ter manifestado sua discordância em reunião ministerial.
Benedetti se defendeu, alegando ser vítima de fake news por parte de Susana Muhamad.
A situação na Colômbia demonstra a fragilidade do governo Gustavo Petro e as tensões geopolíticas que afetam a região. A pressão de Donald Trump e as disputas internas colocam em xeque a estabilidade do país.
A crise gerada pela saída de Susana Muhamad e as demissões no gabinete representam um duro golpe para Gustavo Petro, mostrando as dificuldades de governar em meio a divergências internas e pressões externas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA