A relação entre os Estados Unidos e a Ucrânia enfrenta um momento delicado. Após críticas contundentes do presidente Donaldo Trump ao presidente ucraniano, Zelensky, o gabinete deste último não se manifestou sobre o assunto.
Trump, desde que assumiu o cargo, tem adotado uma postura mais conciliatória com a Rússia, o que contrasta com a política anterior dos EUA em relação à Ucrânia. Essa mudança de direção já havia sido sinalizada durante sua campanha.
O ápice da tensão ocorreu após um encontro na Casa Branca, onde Trump expressou seu descontentamento com o que considera ser a falta de gratidão de Zelensky pelo apoio americano na guerra contra a Rússia. Zelensky, por sua vez, busca garantias de segurança em caso de cessar-fogo.
Trump não poupou críticas a Zelensky, insistindo que o presidente ucraniano deveria ser mais grato pelo apoio dos EUA, especialmente após declarações de Zelensky sobre a distância do fim da guerra.
"Esta é a pior declaração que poderia ter sido feita por Zelensky, e a América não vai tolerar isso por muito mais tempo!" escreveu Trump no Truth Social.
Além das críticas, Trump insinuou que um acordo para a exploração dos minerais da Ucrânia por empresas americanas ainda pode ser concretizado. O governo Trump vê nesse acordo uma forma de compensar os bilhões de dólares em ajuda financeira e militar fornecidos à Ucrânia desde o início do conflito com a Rússia, em fevereiro de 2022.
"Não, acho que não" disse Trump, ao ser questionado se o acordo estava encerrado.
Trump descreveu o acordo como um "ótimo negócio" para os Estados Unidos e prometeu fornecer mais detalhes sobre a situação durante seu discurso no Congresso.
A postura de Trump em relação à Ucrânia e a busca por um acordo de minerais refletem uma mudança na política externa americana, com foco em proteger os interesses dos Estados Unidos e garantir que o país não seja explorado por outras nações.
Enquanto isso, Zelensky e líderes europeus discutem possíveis tréguas no conflito com a Rússia, buscando alternativas para garantir a segurança e a soberania da Ucrânia.
*Reportagem produzida com auxílio de IA