A Justiça dos Estados Unidos arquivou nesta sexta-feira, 2, o processo movido pelo homem que apareceu nu aos quatro meses de idade na capa do álbum “Nevermind’, do Nirvana, lançado em 1991. Spencer Elden acusava a banda de pornografia infantil. O juiz que determinou o arquivamento alega que o homem demorou muito para fazer a acusação de abuso contra o Nirvana, já que só decidiu processá-los 10 anos depois de saber sobre a capa. De acordo com a Reuters, a ação ainda envolvia Dave Grohl e Krist Novoselic, membros da banda, além de Courtney Love, viúva do vocalista do Nirvana, Kurt Cobain, várias gravadoras e o fotógrafo Kirk Weddle, que registrou a imagem da capa do disco no Pasadena Aquatic Center, na Califórnia. Em 2003, Spencer Elden foi entrevistado pela revista Rolling Stone e afirmou que “provavelmente ganharia algum dinheiro com isso”. Ele chegou a recriar a foto em 2016, já adulto. Elden deu início ao processo somente em agosto de 2021 e alegou que seu sofrimento emocional e “perda de prazer na vida” devido à foto do álbum persistiram na vida adulta. O juiz rejeitou a ação e afirmou que, seguindo essa lógica, ele poderia processar o Nirvana indefinidamente. A estrela da capa de “Nevermind” apresentou três versões de sua queixa, mas foi impedido pelo juiz de apresentar novas ações.
Jovem Pan