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Segundo Viana, o ensino da matemática precisa ser uma experiência essencialmente prática, “tão concreta quanto possível, de forma a conectar o processo de aquisição do saber matemático à experiência direta do aluno. O grande desafio é formar o professor de modo que ele adquira a capacidade de fazer isso acontecer na sala de aula”.
De acordo com os organizadores do evento, um dos exemplos de aplicação do Mentalidades Matemáticas na prática foi um curso de férias realizado com alunos de escolas públicas de Cotia (SP) por 10 dias em 2020.
O curso permitiu aos alunos dar um salto equivalente a 1 ano e 3 meses em escolaridade matemática, calculado pelo desempenho na avaliação MARS (Mathematics Assessment Resource Service).
“O maior resultado [do Mentalidades Matemáticas] está na alteração dessa relação que as pessoas, alunos e professores, têm com a matemática. Muitos pensam que a disciplina é sobre certo ou errado. Ou você acerta a conta ou erra a conta. Depois dessa experiência, eles começam a entender que a matemática é muito mais do que isso, eles começam a gostar muito dos desafios matemáticos. Resultados podem ser discutidos. Eles buscam muito mais entender o raciocínio, explorar muito mais as conexões entre as ideias matemáticas”, explica Ya Jen Chang, presidente do Instituto Sidarta.
O encontro será realizado entre 20 e 22 deste mês. Interessados podem se inscrever pela internet.
Agência Brasil