A MORTE DA RAINHA E AS ELEIÇÕES

O mundo e o Brasil vivem dias especiais nestes quinze dias. Primeiro destaca-se a morte da Rainha Elizabeth II do Reino Unido, que compreende Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales, além de muitos consorciados entre outros Canadá e Austrália. Aos 95 anos ela foi a mais longeva administradora monarca de todos os tempos. Embora Chefe de Estado, seus poderes não vão além de uma representatividade institucional, pois quem administra verdadeiramente é o Primeiro Ministro. Porém sua irretocável sensibilidade de uma mulher sóbria e discreta lhe deu uma admiração mundial. A prova inconteste foi a presença marcante de Presidentes e Reis e Líderes, na organizada cerimônia fúnebre tradicional realizada na Abadia de Westminster. Seu sucessor seu filho primogênito Charles de 73 anos agora é o novo Rei. Para manter a monarquia nos mesmos moldes deverá ter a mesma sobriedade da mãe e capacidade de relacionar-se com a classe política, como a recém-empossada Primeira Ministra e as Câmaras dos Lordes e dos Comuns.

O segundo tema que será abordado, serão as eleições para os Cargos de Presidente da República, Seu Vice, de um Senador para cada um dos 27 Estados Brasileiros, para a Câmara dos Deputados Federais e para os Deputados Estaduais, das as Assembleias Legislativas. Eleições disputadíssimas, onde na Presidência, dois candidatos protagonizam uma disputa acirrada. O atual Presidente e o Ex-Presidente, de correntes ideológicas diferentes perseguem a disputa com informações de pesquisas suspeitas. O Presidente, muito criticado por uma mídia tendenciosa, que deixou de receber valores publicitários astronômicos e do Ex-Presidente, que se beneficiou de uma manobra jurídica muito controversa, depois de sucessivas condenações em Estância Superior, que culminou com sua prisão por mais de um ano nas dependências da Polícia Federal em Curitiba, no Estado do Paraná. Aqui em São Paulo na disputa para o governo estadual, há uma tendência que possivelmente teremos o segundo turno onde o atual Governador Rodrigo Garcia, luta desesperadamente pela sua reeleição, contra o candidato do Presidente Tarcísio de Freitas, que marcou seu nome com uma atuação destacada como ministro e o ex-prefeito da capital Fernando Haddad, do PT, cujo partido nunca ganhou no estado paulista uma eleição para este cargo. Já para o Senado, representando São Paulo, dois candidatos, vão trabalhar muito esta semana para conseguir os votos necessários. São eles o Astronauta Marcos Pontes, apoiado pelo Presidente, e o ex-governador Marcio França, apoiado pelo ex-presidente. Outros nomes encontram dificuldade para chegar a conquistar este cargo como é o caso de Janaína Pascoal, Aldo Rebelo, e Edson Aparecido.

A nós eleitores cabe analisar o plano de governo, passado, presente e futuro de suas atuações políticas, não esquecendo suas condutas morais e éticas. Quanto as candidaturas a deputados, já em artigo anterior mencionei todos os nomes que ajudaram Agudos, com emendas parlamentares e apoio as necessidades do município. Também verifiquem os seus propósitos e também analisem o grau de confiabilidade de cada um.

Neste momento cívico é hora de reflexão para não nos arrependermos, pois os eleitos terão anos de mandatos.

SAMUEL AGUIAR FERRO - Médico e Vereador