“Hoje você tem um grande desnível. Um professor de matemática do 6º ano recebe alunos que estão em diferentes níveis de conhecimento e ele não tem como identificar isso”, disse.
Segundo Godoy, lidar com essa questão é um dos objetivos da Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica, implantada em maio deste ano. “É uma política que é bastante abrangente porque ataca várias dimensões dessa recuperação dos estudantes, tanto no que se refere aos conhecimentos que foram perdidos quanto ao combate à evasão e ao abandono e ao desenvolvimento de competências socioemocionais. Tem o uso de tecnologia para acelerar todo esse processo”.
“O aplicativo vai mostrar, de acordo com o nosso currículo nacional, para o professor, quais são os conhecimentos que aquele aluno deveria ter e não tem. E vai orientar a escola a reagrupar os estudantes de acordo com o nível de conhecimento. Ele vai ver os alunos que não sabem somar, do 3º ano, do 4º ano, do 5º ano, do 7º ano, do 8º ano, vai reagrupar esses estudantes e vai trabalhar esse reforço escolar com esses estudantes”.
Segundo Victor Godoy, a plataforma hoje é utilizada para avaliar e auxiliar a recuperação de mais de 6 milhões de alunos.
Fonte: AgĂȘncia Brasil