O apoio do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do Partido Novo, eleito de forma independente no primeiro turno, foi muito importante para a candidatura a reeleição do Presidente Jair Messias Bolsonaro. Além de ser o segundo maior colégio eleitoral do país, ele perdeu naquele Estado. Ele precisa reverter uma situação desfavorável de seis milhões de votos. É difícil mas não impossível, principalmente considerando que agora as eleições estão concentradas em duas candidaturas, principalmente onde haverá segundo turno, como é o caso do Estado de São Paulo, onde o governador Rodrigo Garcia, derrotado no primeiro turno, declarou apoio ao candidato Tarcísio de Freitas, e certamente os prefeitos e vereadores vão aumentar a diferença pró-Presidente, que já lhe foi favorável. Mesmo nos Estados onde não houver segundo turno, como entre outros estão Paraná, Rio de Janeiro e Goiás, também haverá uma multiplicação de esforços para melhor a situação do candidato da situação. Também nos Estados do Nordeste onde a oposição venceu, muitos prefeitos das capitais e cidades maiores, estão declarando apoio a Bolsonaro, para reverter ou diminuir a diferença, embora que muitas mídias sociais, esteja denunciando fraudes, que agora segundo estas mesmas mídias informam haverá uma melhor fiscalização. Por outro lado, o candidato e ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem se movimentado em busca de alianças importantes como ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso e alguns artistas, para popularizar e evidenciar sua candidatura. Além de políticos, que são profissionais da área, pergunta-se qual a influência de gente famosa nestes apoios, como Neymar e outros atletas tem demostrado a simpatia pelas candidaturas. Nesta campanha de poucas proposituras, o atual Presidente tem demonstrado mais competência com as coisas sérias, sem cair em vala comum de mesmices de banalidades e dizer que o brasileiro vai comer mais picanha e tomar mais cerveja, vai tornar a vida mais farta, além de sofismar que é o ódio contra o mal, ou outras demagogias antiquadas. As pesquisas mentirosas continuam sendo divulgadas, principalmente por alguns órgãos de imprensa nitidamente tendenciosos. É inegável que nenhum dos candidatos escapam de uma grande rejeição, porém cabe a eleitor optar por aquele que tem o melhor programa de governo para o Brasil. Aquele que ofereça seriedade, honestidade e capacidade. O brasileiro já conheceu as duas formas de governar, de ambos os candidatos. Já deu para filtrar quem tem melhores condições de governabilidade. Já sabe que congresso foi eleito. Agora é ter consciência que o seu voto refletirá na sua vida nos próximos quatros. Pense nisso!
SAMUEL AGUIAR FERRO - Médico e Vereador