Ditadura da Venezuela força milhares de pessoas a buscarem uma vida melhor no Brasil

A equipe da Record TV está há uma semana em Roraima e registrou a fome e o desespero das pessoas que fogem da miséria e das ordens de Maduro

Por Jornal Cidade de Agudos em 16/10/2022 às 06:35:37

FÁBIO MENEGATTI/RECORD TV

Entre os anos de 2015 e 2019, segundo o Unicef, mais de 254 mil venezuelanos entraram no Brasil.

Hoje, cerca de 500 venezuelanos chegam todos os dias na fronteira.

Só em Pacaraima, em Roraima, cerca de 6 mil venezuelanos estão abrigados.


Na Operação Acolhida, organizada pelo governo brasileiro, é que essas pessoas conseguem, além de serem recebidas com abrigo, comida, saúde e vistos brasileiros, um encaminhamento para se estabelecerem em outras regiões do país.

Desde 2018, quando começaram os trabalhos, até setembro de 2022, 84.463 venezuelanos foram atendidos, segundo o Ministério da Cidadania.

A equipe da Record TV acompanhou a chegada de muitos venezuelanos e a vida deles quando são recebidos no Brasil.

As famílias venezuelanas chegam com muitos jovens e crianças. A equipe da Record TV registrou crianças dormindo em gramados ou nas ruas.

O analista de sistemas Alberto Falcon, de 40 anos, ficou desempregado na Venezuela e passou fome durante meses. Por isso, ele resolveu fugir para o Brasil e tentar uma vida melhor. "A minha intenção é ganhar algum dinheiro aqui e poder ajudar minha família'.

É muito comum cenas assim nas ruas da capital Boa Vista. Vários grupos de venezuelanos em calçadas ou gramados.

A equipe encontrou essas duas mulheres com crianças na estrada. Elas saíram de Pacaraima (RR) em direção à Boa Vista. Percorreram boa parte do percurso a pé. Elas disseram que todo esforço vale a pena para fugirem da miséria e do desemprego da Venezuela. "Não tinha como viver mais lá'.

As famílias são encaminhadas para casas e instalações com refeitórios, banheiros e áreas ao ar livre.

Muitas crianças chegam desnutridas com as famílias venezuelas. Muitos jovens passaram fome e viveram em situação de extrema pobreza.

A equipe conversou com muitas famílias de venezuelanos. Muitos dizem: "Nós fugimos da fome, da miséria e do desemprego. Queremos buscar uma vida melhor para os nossos filhos, no Brasil'.


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