O queijo, de textura cremosa e paladar suave, tem duas variedades: creme e manteiga. A base dos dois é a mesma, massa coalhada e leite. A diferença é que o tipo creme leva creme de leite no preparo e o manteiga, manteiga de garrafa. Os dois ingredientes são obtidos do próprio soro que sai como subproduto da coalhada. Em vez do processo de cura ou maturação por que passam muitos queijos, o do Marajó é cozido, num processo que se chama “fritura”.
Além de proprietária da Fazenda Mironga, Gabriela está à frente da Associação de Produtores de Leite e Queijo do Marajó. Juntos, os produtores trabalham para que o queijo marajoara tenha destaque nos roteiros turísticos de quem visita a região. A chamada Rota do Queijo sugere ao turista serviços e roteiros que se relacionam à produção do laticínio, passando por queijarias, cafés, restaurantes e sorveterias.
Há 25 anos no mercado, o produtor Prudêncio Paixão não tira os olhos da produção: vigia o leite dia e noite para acompanhar o momento exato em que o produto coalha, de forma totalmente natural. Em sua casa, o ofício é passado de geração em geração, e hoje ele se orgulha de mudar a vida de outras famílias da região. “O meu sonho é ver todos os produtores de queijo aqui no Marajó certificados e vendendo um produto de qualidade.”
O episódio Uma Fatia de Marajó, do programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, foi ao ar no último domingo (13). Confira:
Fonte: EBC