O processo movido pelo ator Johnny Depp contra sua ex-mulher, Amber Heard, por difamação continua em julgamento nos Estados Unidos e um dos depoimentos apresentados no caso foi da enfermeira Debbie Lloyd. Em 2015, ela foi contratada pelo artista para viajar com o então casal para a Austrália, pois fazia parte da equipe médica que ajudou Johnny a tratar seu vício em opioides. Em um depoimento pré-gravado, ela declarou que precisou procurar pela casa em que os atores estavam hospedados a ponta do dedo do artista, que teria sido decepado durante uma briga com Amber. A enfermeira contou que a casa estava toda bagunçada e a TV quebrada. Já as mãos do ator, que na época gravava “Piratas do Caribe”, estava coberta de sangue.
“Lembro-me de procurar o dedo dele no andar de baixo [da casa]”, declarou Debbie em seu depoimento, segundo divulgado pelo New York Post. A ponta do dedo do ator foi encontrado pelo homem responsável por gerenciar a casa e todos foram para o hospital. A enfermeira não sabe o que de fato aconteceu, mas comentou que ouviu algumas histórias de diferentes pessoas. “Ouvi dizer que Amber jogou uma garrafa de vodka nele e ouvi dizer que ele bateu [no dedo] com um telefone”, contou. Amber negou que tenha jogado uma garrafa de vodka no ex-marido e o que aconteceu naquela noite ainda é um mistério. O ex-médico particular do intérprete de Willy Wonka em “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, David Kipper, também deu um depoimento sobre o ocorrido.
Ele contou que foi até a casa em que os atores estavam hospedados após o incidente e viu vidro quebrado no chão, mas não havia manchas de sangue nos cacos. No hospital, David falou que presenciou o ator dizendo aos médicos do pronto-socorro que cortou o dedo com uma faca. Nas mensagens que ele trocou com seu ex-médico, ele também disse que se feriu com uma faca. A história do dedo decepado se tornou pública em 2020, durante o julgamento que aconteceu no Reino Unido do processo movido pelo ator contra o tabloide britânico The Sun por causa de uma publicação em que foi chamado de “espancador de mulheres”. Johnny perdeu o processo e, agora, tenta uma vitória contra sua ex-mulher em uma ação na qual alega que foi difamado em um editorial escrito por ela e publicado no Washington Post em 2018. No texto, a atriz de “Aquaman” relata, sem citar o nome do ex-marido, que foi vítima de “violência doméstica”. No processo, ele pede uma indenização de US$ 50 milhões.
Fonte: JP