O começo da carreira de atriz não foi fácil para Luiza Tomé. A artista contou que além da falta de experiência em frente às câmeras, ela foi assediada por um então diretor da Globo, cuja identidade não foi revelada, e ele a cortou de projetos por ela não ceder às suas investidas. “Voltei depois de três anos. Fui fazer mais teatro e curso de televisão [nesse período]”, disse a artista no podcast “Inteligência Ltda”. Luiza explicou que quis se afastar da TV para se aprimorar como atriz, mas isso também ocorreu porque estava sofrendo um boicote. “Ele [o diretor] me cortou de outros trabalhos”, contou a artista, que detalhou o que acontecia nos bastidores da emissora.
“Todo dia ele passava por mim e me dava o telefone dele. Todo dia, ali no corredor. Às vezes, estava tristinha porque tinha brigado com meu namorado, o primeiro amor da minha vida, ele passava e dizia: ‘Está tristinha?’. Eu pegava aquele cartão, jogava na bolsa de cena e nunca liguei.” A diferença de idade entre eles era, segundo Luiza, muito grande. “Na época, eu era uma menina de 20 e poucos anos e 40 [anos] para mim era velho, podia ser meu pai”, declarou. A atriz chegou a ser escalada para algumas novelas, mas o diretor passou a barrar sua participação. Um amigo a alertou que enquanto ele estivesse na emissora seria difícil ela conseguir um papel. Luiza se afastou e retornou à Globo em grande estilo como Carol, na novela “Tieta” (1989), e, ao todo, passou 20 anos na emissora antes de migrar para a Record TV.
Jovem Pan