Para agradar chineses, Lula diz assistir futebol chinês, mas jogos não passam no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista à CCTV (China Central Television), que acompanha os jogos da Superliga Chinesa de Futebol (SCF) pelos canais brasileiros, o que gerou controvérsia no Brasil. No entanto, Lula mentiu, pois nenhum canal brasileiro tem os direitos de transmissão da SCF.

De acordo com o presidente, ele assiste aos jogos da SCF pela televisão brasileira. No entanto, a ESPN Brasil, que transmitiu a SCF pela última vez em 2020, não tem mais os direitos de transmissão. Atualmente, a única forma de assistir aos jogos da SCF é por serviços de streaming pagos que requerem acesso à internet, como as plataformas DAZN e a chinesa Huya.

"Eu acompanho os jogos do campeonato chinês, sim, que passa na televisão brasileira", disse Lula.

Um dos motivos alegados por Lula para assistir às partidas da SCF é a quantidade de jogadores brasileiros jogando na China. A Superliga tem sido uma opção atraente para atletas em busca de oportunidades no exterior, especialmente devido aos altos salários oferecidos pelos clubes chineses.

Apesar de Lula ter mentido sobre a disponibilidade dos jogos da SCF na televisão brasileira, é importante destacar a importância do futebol chinês para jogadores brasileiros e para a indústria do futebol em geral. Ao longo dos anos, jogadores brasileiros têm sido contratados por clubes chineses, o que tem contribuído para a difusão do futebol brasileiro no exterior.

Além disso, o futebol chinês tem se destacado nos últimos anos, com investimentos maciços em clubes e jogadores estrangeiros. Em 2019, a SCF foi a quinta liga mais valiosa do mundo, com um valor de mercado de US $1,2 bilhão, segundo a consultoria KPMG.

No entanto, é importante que as informações divulgadas por figuras públicas sejam precisas e verificáveis, para evitar a disseminação de notícias falsas. A afirmação de Lula sobre a disponibilidade dos jogos da SCF na televisão brasileira foi uma inverdade, o que levantou questionamentos sobre a veracidade de outras informações divulgadas pelo presidente.

Poder 360