No último sábado (29), uma tentativa de roubo no Anel Rodoviário de Belo Horizonte acabou com um assaltante morto e outro gravemente ferido. A situação ocorreu quando um motorista e seu filho foram abordados por dois criminosos armados, que logo os fizeram reféns.
Segundo a Polícia Militar, o pai do menino começou a lutar com os suspeitos minutos depois de ser rendido, tomando a arma de um deles e atingindo a dupla com vários disparos. Uma testemunha afirmou ter visto o carro "ziguezagueando" na pista antes de parar num canteiro, momento em que a criança desceu do veículo e pediu ajuda.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou a morte de um dos ladrões, que estava no banco de trás. O outro assaltante, que estava no banco do motorista, foi levado em estado grave para o hospital e recebeu voz de prisão em flagrante. O corpo do assaltante morto foi encaminhado ao IML.
Este incidente levanta diversas questões sobre a segurança pública e o direito à legítima defesa. Afinal, o pai da criança agiu de forma correta ao reagir à tentativa de roubo e tomar a arma dos assaltantes? Ou ele deveria ter buscado ajuda de outra forma e deixado os criminosos agirem?
De acordo com a legislação brasileira, a legítima defesa é permitida quando há uma ameaça iminente à vida ou à integridade física da pessoa ou de terceiros.
Este incidente serve como um lembrete da importância de estar sempre vigilante e alerta em relação à segurança pessoal, especialmente em áreas de risco. A segurança pública é um problema constante em nosso país, e é preciso que sejam tomadas medidas para reduzir os índices de violência.