"Muito feliz com o resultado. Sensação de missão cumprida. Não estava muito em ritmo de competição, mas conseguimos fazer um bom trabalho junto com toda a nossa equipe multidisciplinar. A rivalidade com o japonês [Kenya Karasawa] é muito boa dentro da pista, porque somos amigos fora dela. Eu fiquei na frente o tempo todo, mas sabia que ele iria vir atrás. Mas meu biotipo e minha genética me ajudam bastante, consigo ser rápido na chegada. Eu sabia que se chegasse nos últimos 500 metros na frente, dificilmente perderia. Agora é ajustar os detalhes para os próximos desafios. No ano que vem, teremos dois ouros aqui em Paris se Deus quiser", projetou o meia-fundista, em depoimento ao site do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). que disputou a prova ao lado do guia Edelson Ávila.O Brasil ainda acorda nós já temos ótimas notícias! 🫸🫷💥 Mantivemos o embalo e conquistamos mais um ouro 🥇 e uma prata 🥈 nesta manhã de Mundial.
Confira todos os resultados: https://t.co/JC6Lgs7OiI#MundialDeAtletismo#Paris2023 pic.twitter.com/yp1rq4AymJ— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) July 13, 2023
QUADRO DE MEDALHAS! 🥇🥈🥉
Terminamos esta quinta-feira, 13, ainda em 2º, atrás apenas da China.
A torcida continua, hein? 🤞🇧🇷 pic.twitter.com/RlXuS2mfRu— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) July 13, 2023
O dia também foi dourado para a acreana Jerusa Geber dos Santos, em uma das provas mais aguardadas do Mundial: os 100m rasos das classe T11 (atletas cegas). A velocista de 41 anos foi bicampeã ao dominar a prova desde o início até cruzar a linha de chegada em 11s86, superando o recorde na competição que era dela própria – em março Jerusa completou os 100m em 11s83 na 1ª Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa de atletismo, em São Paulo. O primeiro ouro de Jerusa nos 100m foi conquistado na edição de Dubai (2019). A velocista soma ao todos oito medalhas na competição, em provas de 100m, 200m revezamento 4 x 100 em Mundiais.
BICAMPEÃ MUNDIAL! 🏆
É o foguete, Jerusa Geber, decolando no seu feed com a medalha de OURO nos 100m T11! 🚀🥇
Confira como foi a prova: https://t.co/VnZbVjKviS#MundialDeAtletismo#Paris2023#LoteriasCaixa@braskem pic.twitter.com/dM6eA2TRpo— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) July 13, 2023
A prova desta quinta (13) nos 100m teve dobradinha brasileira no pódio: Thalita Simplício (12s37) chegou em terceiro lugar e ficou com o bronze. A velocista potiguar levou o ouro na última terça (11) nos 400m rasos. Já a chinesa Cuiqing Liu (12s30) faturou a prata.
"Estamos aqui porque fazemos o que a gente ama. É meu bicampeonato mundial nesta prova, só tenho a agradecer. Os 100m são muito técnicos, não pode errar em nada, temos que estar atentos, pois qualquer descuido podemos perder por milésimos. Mas deu tudo certo", afirmou Jerusa que correu ao lado do guia Gabriel Garcia.
Quem também comemorou muito nesta quinta (13) foi a baiana Raissa Machado com a medalha de prata no lançamento de dardo na classe F56 (atletas que competem sentados). Ela atingiu a marca de 23,05m, sendo superada apenas pela letã Diana Krumina (25,81m), que levou o ouro. Já o bronze ficou com a iraniana Hashemiyeh Motaghian (22,95m).
"O meu objetivo foi cumprido, que era subir no pódio independemente da cor da medalha. Obviamente, pensamos no ouro quando participamos de uma competição como essa. Estudei muito as minhas adversárias e fiz o meu melhor. Estou muito feliz", festejou Raissa.
A medalha de prata 🥈 do babado chegou pro Brasil!
Raissa Rocha Machado, com 23,05m, garantiu a segunda colocação do lançamento de dardo F56 no Mundial de Atletismo de Paris 🇫🇷.
Esse sorriso não engana. Estamos todos muito felizes com essa conquista! 😆💛💚 pic.twitter.com/DDntYhUdY7— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) July 13, 2023
A delegação brasileira conta com 54 atletas e 11 guias no Mundial de Paris. A competição, a primeira da modalidade após a Paralimpíada de Tóquio, termina na próxima segunda (17).
A partir 4h20 / 9h20 – 100m T11 (round 1)
Fonte: Agência Brasil