A principal nascente do Rio Batalha, localizada na Serra da Jacutinga, em Agudos, secou. Imagens divulgadas nas redes sociais pela ONG Fórum Pró-Batalha, mostram a diferença da nascente em apenas três anos. O presidente-executivo e CEO da instituição, Gabriel Motta, falou sobre o quadro crítico que preocupa os mais de 100 mil bauruenses que dependem da água do Rio Batalha para abastecimento.
"A quem compete a fiscalização e o desenvolvimento das ações de forma a reverter esse quadro, são os órgãos estaduais. Você tem o escritório de defesa da agropecuária, você tem a CETESB, você tem DAEE, você tem Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada. E esses órgãos muito pouco tem agido de forma a controlar esse descaso com a recuperação das nascentes a promover ações de efetiva, e não tem contribuído em nada com a recuperação do Rio Batalha, que é a obrigação do estado diante de todos os seus órgãos agir de forma conjunta e integrada para que nós não tenhamos essa situação como apresentada na foto. O que o Fórum Pró Batalha fará é promover o reflorestamento de nascentes com recursos do FEHIDRO e com a participação de voluntários do "Viva Batalha". Nós temos áreas de recuperação em diversas propriedades particulares. O estado tem o controle de todas as propriedades rurais, sabe proprietários, sabe nomes, mas não age de forma a contribuir para evitar o processo de degradação dessas nascentes."