Uma nova linha telefônica foi estabelecida nos Estados Unidos para receber denúncias contra o rapper Sean ‘Diddy’ Combs, que está sob custódia desde 16 de setembro. Ele enfrenta sérias acusações de conspiração para extorsão e tráfico sexual. Em apenas um dia, o número recebeu aproximadamente 12 mil chamadas, com 120 pessoas se preparando para processar o artista. O advogado Tony Buzbee, que representa as supostas vítimas, destacou que o número de ligações foi impressionante. Nos dez dias seguintes ao lançamento da linha direta, a equipe de Buzbee registrou 3.200 chamadas. Atualmente, ele está analisando essas ligações para identificar vítimas e reunir provas, contando com cerca de 100 colaboradores nesse trabalho.
As acusações contra Diddy incluem agressão sexual, física e psicológica, especialmente por parte de sua ex-namorada Cassie Ventura. Além disso, surgiram denúncias de abusos envolvendo menores, com algumas vítimas tendo apenas 9 anos na época dos supostos crimes. Buzbee mencionou que o comportamento do rapper em festas era um “segredo aberto” entre os círculos da elite de Hollywood. Diddy se declarou inocente das acusações e sua defesa tentou conseguir a liberdade sob fiança, oferecendo a quantia de US$ 50 milhões. No entanto, o juiz negou o pedido, expressando preocupações sobre a possibilidade de Diddy interferir nas testemunhas. Ele permanece detido no Centro de Detenção Metropolitano, localizado no Brooklyn.
As alegações contra o rapper incluem não apenas abuso físico e sexual, mas também manipulação emocional e verbal de mulheres para que participassem de atividades sexuais. A Procuradoria afirma que Diddy teria criado uma organização criminosa para facilitar esses atos, utilizando sua influência e recursos financeiros. Caso seja condenado, Diddy poderá enfrentar penas severas, que incluem a possibilidade de prisão perpétua por conspiração para extorsão e um mínimo de 15 anos de reclusão por tráfico sexual. A gravidade das acusações e o volume de denúncias recebidas indicam que o caso está longe de ser resolvido.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Marcelo Seoane
Fonte: Jovem Pan