O museu funciona na cavalariça, local construído entre 1904 e 1905 para acolher os cavalos que eram usados para a produção de soros contra a peste bubônica. A construção é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Trata-se da primeira entrega à sociedade prevista no Plano de Requalificação do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (Nahm). A iniciativa prevê intervenções e novos usos para os primeiros edifícios da instituição, concebidos pelo próprio médico e sanitarista Oswaldo Cruz e projetados pelo engenheiro português Luiz Moraes Jr, entre 1904 e 1922. A primeira fase do plano tem o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como principal parceiro.
A intenção é que todo o espaço torne-se, cada vez mais, um campus-parque aberto ao público. “Nossa instituição tem um castelo como símbolo, um castelo como monumento da ciência, mas, desse castelo temos que ver a cidade, os seus desafios e os imensos problemas”, ressaltou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.
O Museu da Vida funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30 e, aos sábados, das 10h às 16h. A exposição é gratuita, mas é necessário marcar a visita neste endereço.
Agência Brasil