A polêmica começou no último dia 6 de outubro, quando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), atendendo a uma recomendação do MPGO, determinou torcida única. Segundo o Ministério Público, em nota, o objetivo era evitar brigas entre torcedores de Esmeraldino e Timão, "que possuem histórico de grande rivalidade". Outra razão, também conforme o órgão, dizia respeito ao estádio goiano não ter "vias de acesso exclusivo e seguro" para o público visitante.
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"Assim é que, determinado pela Justiça Comum, que a torcida visitante não poderá, no jogo marcado para hoje [sábado], ingressar no estádio, não cabe a esta Justiça Desportiva, determinar que o Goiás e a CBF ajam em desconformidade com a ordem judicial. De outro giro porém, é da responsabilidade deste STJD, zelar em última ratio, pela ordem desportiva e pelo equilíbrio das competições, de forma que, a única medida proporcional e adequada para tanto, diante da moldura que se revela, é a determinação da suspensão da realização da partida, para que outra, oportunamente seja designada pela entidade de organização do desporto, em condições de que o jogo possa ser realizado sem o vilipendio dos princípios que se precisa preservar", diz trecho da decisão assinada por Noronha.
Os clubes se manifestaram pelo Twitter. O Goiás informou que "comunicará, nos próximos dias, a forma de reembolso dos valores, ou reaproveitamento para a data remarcada, referente aos ingressos adquiridos por torcedores". Já o Corinthians disse que reforça "sua posição intransigente na luta permanente por seus direitos e pela presença da Fiel Torcida em todos os jogos da equipe, por qualquer competição".
Agência Brasil