Ainda para Glen Valente, o rádio continua e sempre vai ser uma plataforma que todo mundo tem que continuar investindo porque não vai acabar. “As outras plataformas vão se somar a um instrumento mais antigo de comunicação do Brasil, que é o rádio”, acrescentou.
Evolução
Também presente à solenidade, o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio de Televisão (Abert), Flávio Lara Resende, falou do privilégio de acompanhar a evolução de um veículo tão importante.
“O rádio continua investido de seu melhor papel: ser um companheiro de todas as horas, cheio de vida e vigor. O rádio está em constante renovação, sendo protagonista das mais variadas situações”, afirmou.
Dados
Na justificativa do requerimento da sessão solene, os deputados Acácio Favacho e Alex Santana citaram uma pesquisa da empresa Kantar Ibope Media. Ela aponta que o rádio é ouvido por 80% da população brasileira nas 13 regiões metropolitanas do país. Entre os ouvintes, três a cada cinco escutam rádio todos os dias. Ainda segundo o levantamento, os ouvintes passam em média quatro horas e 26 minutos por dia ouvindo rádio. A maior parte (80%) usa rádio comum, mas o consumo por celular já chega a 23%.
Ainda com base em dados da pesquisa da Kantar Ibope Media, os parlamentares destacaram que, nas cidades de menor porte, o rádio se torna ainda mais importante, levando informação local onde não existem outros veículos de comunicação. O Brasil conta hoje com mais de dez mil emissoras de rádio ativas.
Agência Brasil