Por: AGROLINK -Iara Siqueira
Chuvas fortes e inundações são cada vez mais frequentes, com isso, engenheiros tem se inspirado na anatomia de vermes, baratas e aranha para criar robôs de manutenção de galerias pluviais e de esgoto. Estes equipamentos possuem habilidades que permitem mapear pontos críticos e assim intervir de forma eficiente no caso de entupimentos e ligações clandestinas de esgoto.
No Brasil, prefeituras usam diferentes versões dessa tecnologia, capaz de colaborar na limpeza e manutenção de galerias pluviais e de esgoto. Uma delas é o robô com quatro rodas, de 20 kg, feito de aço inoxidável que leva uma câmera adaptada para uso no subsolo, com capacidade para detectar imagens a 80 metros de distância.
Atualmente, esse tipo de equipamento opera em cidades como Fortaleza, Vitória, Agudos (SP), Porto Alegre e Maceió. Fora daqui, no Reino Unido, por exemplo, um projeto chamado Pipebots visa a colocar grupos de robôs, com diferentes tamanhos e configurações, para trabalhar em equipe e com um mínimo de supervisão humana, a fim de manter desentupidos os dutos subterrâneos e evitar enchentes nos próximos anos.