Procedimentos complexos realizados com mais precisão, segurança e conforto. Esse é o novo cenário apresentado pelos avanços tecnológicos na cirurgia assistida por robôs, especialmente no tratamento do câncer. No mês de conscientização contra o câncer no testículo, o Abril Lilás, destacamos como essa inovação tecnológica pode ser usada no tratamento desse tipo de tumor.
Pioneiro, Dr. José Roberto Colombo Júnior realiza procedimentos com robôs, desde 2008, época em que a técnica foi introduzida no Brasil. Após tantos anos de experiências, o urologista e especialista em cirurgia robótica urológica do Hospital Israelita Albert Einstein, ressalta que a tecnologia proporciona uma série de vantagens, promove melhores resultados e uma recuperação mais rápida para os pacientes. "A cirurgia robótica pode ser uma aliada no tratamento para a retirada dos gânglios linfáticos abdominais, cirurgia chamada de linfadenectomia retroperitoneal (que pode ser indicada no tratamento do câncer testicular). A técnica, que é minimamente invasiva, é muito segura e proporciona ao paciente um menor tempo de internação e recuperação pós-operatória", afirma.
Câncer de testículo
De acordo com o urologista, o câncer de testículo é mais comum nos homens mais jovens com idade entre 20 e 35 anos. Na maioria das vezes, o tumor no testículo tem um bom prognóstico principalmente quando detectado no início. Em geral, especialmente no estágio inicial da doença, ele não apresenta sintomas como a dor. "No entanto, quando o câncer já apresenta maiores dimensões, pode causar dor, sensação de peso e aumento de volume da bolsa escrotal. Os maiores fatores de risco para o câncer de testículo são a presença de testículos intra-abdominais (chamado de criptorquidia), história familiar e infertilidade".
Segundo o urologista, na maioria das vezes, a dor nos testículos não traz maiores preocupações. Contudo, existem algumas disfunções que merecem uma maior atenção e precaução do paciente. "Sempre que houver alguma suspeita de câncer é muito relevante, e necessário, consultar o mais rápido possível um urologista de confiança, uma vez que o diagnóstico precoce melhora as chances de cura. Sendo que, em quase todos os casos, pode ser necessária a remoção do testículo afetado", conclui.
Sobre o Dr. José Roberto Colombo Júnior
Médico urologista e especialista em cirurgia robótica urológica do Hospital Israelita Albert Einstein. Coordenador Executivo da Pós-Graduação em Cirurgia Robótica do Hospital Israelita Albert Einstein. Formado pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Possui doutorado pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) São Paulo. Aprimoramento (Fellowship) em cirurgia minimamente invasiva na Cleveland Clinic, Cleveland, EUA. Atendimento: * 11 97090-5300 WhatsApp * ?11 2151- 4116