Dexco encerra o terceiro trimestre com EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 460 milhões e Receita Líquida de R$ 2,2 bilhões

A Companhia apresentou altos patamares de volume de venda de painéis de madeira e resultados positivos na Divisão de Metais e Louças, além de excelentes níveis de performance operacional na LD Celulose, que impulsionaram os resultados

Por Jornal Cidade de Agudos em 08/11/2024 às 15:12:12

A Dexco, maior casa de marcas do Brasil para materiais de construção, reforma e decoração, detentora das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, registrou Receita Líquida de R$ 2,2 bilhões no terceiro trimestre de 2024, 37% maior do que no 3T23. O EBITDA Ajustado e Recorrente do trimestre foi de R$ 677 milhões, considerando os R$ 217 milhões advindos do negócio de celulose solúvel, representado pela LD Celulose, joint venture com a austríaca Lenzing, o que representa um crescimento de 47% na comparação anual. O Lucro Líquido Recorrente apresentou resultado positivo de R$ 125 milhões, enquanto o Pro-Forma (incluindo resultado do negócio de celulose solúvel) foi de R$ 184 milhões.

A divisão Madeira, com as marcas Duratex e Durafloor, apresentou EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 407 milhões no terceiro trimestre de 2024, o que representa um crescimento de 42% na comparação anual, com evolução de margem no período. A Receita Líquida foi de R$ 1,45 bilhão, 27% maior do que no 3T23. Neste trimestre, a Dexco registrou altos patamares de volume de venda de painéis de madeira, resultado alavancado pelos altos níveis de demanda de painéis nos canais de varejo e da indústria moveleira. Ao final do trimestre a Dexco, buscando rentabilizar seus ativos florestais, realizou, de forma pontual, negócios florestais que acabaram por impulsionar seus resultados.

"O sólido desempenho em painéis de madeira foi motivado pelo cenário favorável do mercado. Tivemos um bem-sucedido repasse de preço e melhora no mix de produtos, atrelados a uma eficiente gestão de custos, impulsionando melhoria sequencial e anual da Receita Líquida Recorrente. No ambiente setorial, vimos a manutenção dos altos patamares de volume tanto no mercado interno, quanto no mercado externo, e altos níveis de ocupação fabril favorecidos pelo aumento da demanda de MDP e MDF pela indústria moveleira e pelo setor de varejo", avalia Antonio Joaquim de Oliveira, CEO da Dexco.

A operação de Celulose Solúvel registrou números recordes, tanto de produtividade quanto de EBITDA Recorrente trimestral, que atingiu R$ 443 milhões e margem de 61%, sendo R$ 217 milhões a parte Dexco. "A LD Celulose possui um projeto de otimização operacional que vem sendo bastante consistente em suas entregas, e este negócio tem demonstrado uma eficiência crescente, principalmente no uso de químicos e madeira para produção de celulose. Além disso, favorece a operação a estabilidade do preço da celulose solúvel, que apresenta tendência positiva para o ano de 2024 versus outros mercados, como por exemplo, o da celulose de fibra curta", afirma Oliveira.

A divisão Acabamentos para Construção registrou resultados positivos no trimestre. A unidade de Metais e Louças, com as marcas Deca e Hydra, encerrou o trimestre com EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 52 milhões e Receita Líquida Recorrente de R$ 544 milhões, 40% maior do que no 3T23, mesmo com a saída anunciada em agosto do segmento de chuveiros e torneiras elétricas, como parte do processo de contínua avaliação estratégica do portfólio de negócios. Metais foi o carro-chefe da divisão, contribuindo com um melhor mix de produtos e altos níveis de ocupação fabril.

"A unidade de metais e louças tem apresentado melhora de uma forma consistente, impulsionada pelas ações estruturantes que vem sendo realizadas pela companhia desde 2023, e pelo mercado que cresceu em comparação com o ano passado. Quando olhamos o resultado sequencial, do trimestre passado para este, vemos uma consolidação de resultados", afirma Francisco Semeraro, CFO da Dexco.

A unidade de Revestimentos, que atua com as marcas Ceusa, Portinari e Castelatto, apresentou melhora em volume e market share, registrando uma Receita Líquida Recorrente de R$ 237 milhões e EBITDA Ajustado e Recorrente positivo de R$ 359 mil, no 3T24. "A divisão está apresentando uma evolução mais gradual do patamar de resultados, com o setor de revestimentos cerâmicos ainda pressionado pela instabilidade do mercado. Temos investido continuamente no reposicionamento das marcas e estratégias de mercado, buscando traduzir as vantagens e benefícios de complementariedade de portfólio para o mercado", afirma Semeraro.


Gestão estratégica e investimentos

No acumulado do ano, a Dexco teve uma geração de Caixa Sustaining de R$ 146 milhões, 37% maior do que no mesmo período do ano anterior. A companhia apresentou uma redução do nível de alavancagem, fechando o 3T24 com alavancagem de 3,1x, como reflexo da melhora do EBITDA Ajustado e Recorrente. "A empresa segue com os investimentos estratégicos, contudo, com menores desembolsos de caixa previstos com a proximidade da conclusão do ciclo de investimentos 2021-2025. Assim, já é possível perceber o movimento que vem sendo feito para a desalavancagem da empresa", diz o CFO.

A empresa destinou R$ 176 milhões ao Capex Sustaining no trimestre, reforçando o investimento em manutenção e modernização fabril e na recomposição de sua base florestal. "Entendemos que os investimentos que estão sendo conduzidos para recomposição e expansão de ativos florestais devem se consolidar, cada vez mais, como um diferencial competitivo. A ampliação da nossa base florestal no Nordeste pode ser geradora de novas oportunidades", analisa Francisco Semeraro.

No acumulado do ano, foram investidos R$ 304 milhões na continuidade ao ciclo de investimentos iniciado em 2021. Deste valor, foram aportados R$ 206 milhões na nova unidade de revestimentos em Botucatu (SP), R$ 68 milhões em projetos de produtividade, melhora de mix e automação na Divisão de Metais e Louças, R$ 30 milhões na expansão florestal no Nordeste.

Os processos de liability management liderados pela Dexco seguem como uma importante alavanca de resultados. A companhia continua com uma distribuição equalizada da dívida no longo prazo, atualmente representando 84% do endividamento bruto, o que oferece segurança para a tomada de decisão pela administração.

Além disso, neste trimestre, a empresa anunciou uma nova estrutura de financiamento para a LD Celulose, com extensão do prazo médio de vencimento da dívida e um cronograma de amortização mais flexível, com perspectivas positivas para os acionistas controladores, por conta da antecipação esperada do pagamento de dividendos.

Conforme fato relevante, divulgado em 27 de setembro, a nova estrutura de financiamento tem o valor total de US$ 1 bilhão, composta pela combinação de emissão de títulos representativos de dívida no mercado de capitais internacional (bonds) no valor de US$ 650 milhões, com vencimento até 2032; e por um empréstimo bancário no valor de US$ 350 milhões, com prazo de 60 meses. Com uma estrutura de financiamento otimizada, a Dexco reitera o compromisso com a melhor estrutura de capital para a LD Celulose, buscando a otimização do retorno a seus acionistas no longo prazo.

Segundo o executivo, a Dexco segue atenta aos movimentos dos mercados em que atua, disciplinada em seu controle de custos, despesas e investimentos, e a empresa está preparada para atender clientes e consumidores com alto nível de serviço. "A recuperação da indústria de material de construção no período, com perspectiva de crescimento de mercado é um bom indício para a Dexco, juntamente com a manutenção do patamar elevado de preços da madeira. Em paralelo, seguimos atentos à trajetória da taxa básica de juros em meio às incertezas ligadas ao cenário fiscal local e externo", conclui Francisco Semeraro, CFO da Dexco.


Sobre a Dexco

Maior casa de marcas do Brasil para materiais de construção, reforma e decoração, detentora das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, a Dexco é a maior empresa produtora de painéis de madeira industrializada do Brasil, referência na produção de louças e metais sanitários no hemisfério Sul e uma das maiores fabricantes de revestimentos do país. Detém 49% de participação na LD Celulose, joint venture com a austríaca Lenzing, de fabricação de celulose solúvel. Com mais de 70 anos de história, e 12 mil colaboradores, a empresa tem sede em São Paulo e conta com 23 unidades industriais e florestais no Brasil e na Colômbia. Sob o propósito de oferecer Soluções para Melhor Viver, a Dexco é hoje a empresa com o maior portfólio de soluções do setor, priorizando os desejos do consumidor, entregando design, qualidade, funcionalidade e versatilidade em seus produtos, sempre alinhada aos compromissos ESG da sua Estratégia de Sustentabilidade, que endereçam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU. Para direcionar sua estratégia de Inovação, em 2021 criou o DX Ventures, fundo de Corporate Venture Capital, que investe em startups e scale-ups que buscam transformar os paradigmas da construção civil e reformas. Com uma atuação consonante com o desenvolvimento sustentável e seus mais de 180 mil hectares de florestas plantadas e áreas de conservação, a Dexco é detentora de importantes conquistas, entre elas, o reconhecimento como liderança em sustentabilidade corporativa pelo CDP – organização que é referência ambiental global, por seu papel no combate às mudanças climáticas – e conta com a certificação de manejo florestal responsável pela FSC® (Forest Stewardship Council®). Com capital aberto desde 1951, a Dexco tem suas ações listadas no Novo Mercado, segmento destinado à negociação de ações de empresas que adotam práticas de governança corporativa que vão além das exigidas por lei. A empresa é integrante do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e do Índice de Carbono Eficiente da B3.

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