Tomando a última década como intervalo, é possível dizer sem receio que a economia da Venezuela está afundando. Hoje, o país presidido por Nicolás Maduro, em governo ditatorial apoiado por Lula (PT), já pode ser considerado o mais pobre das Américas.
Ao fim de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do venezuelano estava em US$ 1.685, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). Este indicador mede a riqueza média produzida por cada cidadão do país em um período específico.
Este é o menor patamar sobre riqueza individual do cidadão entre todas as nações das Américas, incluindo o Haiti, que fechou o último ano US$ 1.765. Dez anos antes, em 2011, o PIB per capita da Venezuela era superior a US$ 12 mil.
O declínio da economia venezuelana também foi registrado no PIB geral do país. Em 2011, o indicador atingiu o seu pico da última década, na faixa de US$ 353 bilhões. Em 2020, caiu para US$ 47 bilhões, uma redução de mais de 86% no período.
A Venezuela enfrenta a hiperinflação desde 2017. De acordo com o FMI, a economia local amargou aumento de 2.700% somente em 2021. O ápice aconteceu anos antes, em 2018, na casa de 136.000%.
Enquanto em 2012 o salário mínimo venezuelano estava na casa de US$ 200 por mês, em maio de 2020 o indicador já havia despencado para US$ 2,30 mensais.
Apesar de ser um dos maiores produtores de petróleo do mundo, a Venezuela não vem conseguindo tirar proveito da alta da commodity em 2022. Apostando em um conjunto de práticas que a esquerda internacional defende, como controle de preços e estatização de empresas, o país de Maduro não consegue se recuperar. Quem mais sofre é a população.
Sob a ditadura de Nicolás Maduro, a cesta básica na Venezuela custa em torno de US$ 460 (R$ 2,5 mil), equivalente a quase 20 salários mínimos do país. A informação foi divulgada pelo Centro de Documentação e Análise Social da Federação Venezuelana de Professores (Cendas-FVM), no dia 21 de julho.
Revista Oeste