O beijo, gesto de carinho presente em diversas culturas e gerações, também pode ser um meio de transmissão de doenças. Isso acontece pela troca de fluidos durante o contato íntimo, facilitando a proliferação de microrganismos.
A cavidade oral abriga diversos agentes infecciosos, como bactérias e vírus. Durante o beijo, a saliva, carregando esses agentes, é trocada entre as pessoas. Feridas ou lesões na boca aumentam significativamente o risco de contágio.
Fatores como baixa imunidade, falta de higiene bucal e presença de infecções como gengivite ou aftas, favorecem a transmissão de doenças.
"A cavidade oral é rica em bactérias, vírus e outros agentes infecciosos." concluiu um especialista em saúde bucal.
Embora o risco de contrair doenças graves seja baixo, algumas condições podem ser transmitidas pelo beijo. Entre elas estão:
1. Mononucleose infecciosa (Doença do beijo): Causada pelo vírus Epstein-Barr, manifesta-se com cansaço extremo, febre, dor de garganta e inchaço dos linfonodos.
2. Herpes labial: Transmitido pelo vírus herpes simples (HSV-1), podendo ser contraído mesmo sem lesões visíveis. Caracteriza-se por feridas ou bolhas dolorosas nos lábios ou região próxima.
3. Cáries e gengivite: Problemas bucais que podem ser transmitidos entre pessoas, causando dor de dente, mau hálito e inflamação nas gengivas.
4. Sífilis: Infecção causada pela bactéria Treponema pallidum, transmitível por feridas na boca. Nos estágios iniciais, apresenta feridas indolores, que podem evoluir para complicações graves se não tratadas.
5. Hepatite B: Apesar da baixa concentração do vírus na saliva, a transmissão é possível em casos específicos. Os sintomas incluem fadiga, dor abdominal e pele amarelada.
6. Citomegalovírus (CMV): Vírus geralmente assintomático, mas perigoso para imunossuprimidos. Pode causar febre, dores musculares e fraqueza.
7. Meningite viral: Dependendo do vírus, pode ser transmitida por contato próximo, incluindo o beijo. Os sintomas incluem rigidez no pescoço, febre e dor de cabeça intensa.
Prevenir a transmissão não significa evitar beijos, mas sim adotar cuidados básicos. Isso inclui higiene bucal adequada (escovação regular, uso de fio dental e visitas frequentes ao dentista), evitar beijos quando doente, atenção a feridas na boca e vacinação contra Hepatite B. Manter um sistema imunológico forte também é crucial.
Se sintomas como febre persistente, feridas na boca ou inchaço nos gânglios aparecerem após um beijo, procure um médico. O tratamento precoce de infecções evita complicações.
*Reportagem produzida com auxílio de IA