A insulina é fundamental no tratamento do diabetes tipo 1, doença em que o pâncreas não produz ou produz pouca insulina. No Brasil, dois tipos de insulina são usados: a basal, que regula os níveis de glicose entre as refeições, e a bolus, administrada antes das refeições para controlar a elevação da glicose após a ingestão de alimentos.
Segundo Mônica Lenzi, farmacêutica especialista em diabetes, "A insulina é essencial no tratamento do diabetes tipo 1, já que os pacientes não produzem ou produzem insulina insuficiente." concluiu a especialista. Embora o diabetes tipo 2 seja geralmente tratado com outros métodos, a insulina se faz necessária em alguns casos específicos.
Desde 2024, há relatos de falta de insulina no país, devido à escassez global de insumos para sua produção. No entanto, o Ministério da Saúde garante que não há desabastecimento, afirmando que os estoques de insulina humana NPH e regular são suficientes até o primeiro semestre de 2025.
Em resposta à situação, a Biomm aumentou sua produção. O Ministério da Saúde orienta os pacientes a procurar as unidades básicas de saúde para obter o medicamento. Iniciativas como a Umane apoiam o projeto Saúde Pública, visando garantir o acesso a medicamentos essenciais.
Apesar das declarações governamentais, a preocupação com o suprimento de insulina permanece. A falta do medicamento pode ter graves consequências para a saúde dos pacientes com diabetes.
A especialista Mônica Lenzi alerta para a importância do acompanhamento médico e do acesso regular à insulina para o controle adequado da doença. É preciso que as autoridades monitorem de perto a situação e garantam o acesso à insulina para todos que precisam.
"A insulina é essencial no tratamento do diabetes tipo 1, já que os pacientes não produzem ou produzem insulina insuficiente."
Mônica Lenzi, farmacêutica especialista em diabetes.
*Reportagem produzida com auxílio de IA