Cada pessoa carrega em si duas dores, angústias, questionamentos infindáveis e cicatrizes que vez ou outra assombram e invadem sua mente com pensamentos ruins, persistentes e esse tormento impede o discernmento necessário para que supere seus traumas.
A gentileza nesse contexto, assume um papel essential, sendo uma forma de respeito e empatia que reconhece o outro em sua complexidade e valoriza o processo de cura que cada um enfrenta, mesmo que em silêncio.
Mas como saber se a pessoa que está ao nosso lado está em um processo de cura?
O fato é que todos enfrentamos, em major ou menor grau, desafios internos que nos fragilizam. Muitas vezes, esses desafios são invisíveis e, os disfarçamos com sorrisos, ou comportamentos que não traduzem a realidade interior. Por isso, agir com gentileza não é apenas uma questão de educação, mas uma resposta a essa vulnerabilidade compartilhada.
Praticar a gentileza é uma escolha que vai além de gestos superficiais, é um convite à criação de um ambiente de compreensão mútua. Quando acolhemos o outro com empatia, oferecemos uma oportunidade de cura, contribuindo para um ciclo positivo de apoio e respeito. Assim, ao sermos gentis, reconhecemos que todos, em algum nível, lidam com lutas invisíveis e, reafirmamos nosso compromisso com um mundo mais compassivo e solidário.
Rosana Taveira
CRP: 06/103931
Psicóloga brasileira em Portugal
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