Tirou algo do lugar? Arrume. Tomou café? Lave a xícara. Terminou uma tarefa? Organize antes de seguir para a próxima.
Pode parecer só uma questão de órdem, mas vai além.
É sobre não deixar que os pequenos descuidos se acumulem, tanto na casa quanto na mente. Quando cuidamos do que está ao nosso redor, criamos espaço para a clareza, para a leveza, para a paz. Não é sobre perfeição, mas sobre presença. Respeito mútuo, quando não deixamos rastros, estamos cuidando não apenas de nós, mas dos outros. Cada ação de organização é um gesto silencioso de consideração pelo próximo.
Essa prática não precisa ser cansativa. Incorpore pequenas ações na rotina: um minuto para guardar algo, dois minutos para lavar o que sujou. O acúmulo de pequenos cuidados gera uma grande leveza.
Quando nos empenhamos em manter nosso espaço limpo, estamos, de certa forma, cuidando de nós mesmos. Esse ato de autocuidado tem um efeito direto na nossa autoimagem. Sentir-se capaz de manter um ambiente limpo e organizado pode aumentar a nossa autoestima e autoconfiança, pois nos sentimos responsáveis e competentes.
Em momentos de estresse ou ansiedade, a limpeza pode servir como uma válvula de escape. Ela nos dá uma tarefa tangível e controlável para focar, permitindo-nos afastar temporariamente as preocupações e problemas emocionais.
O ato de limpar pode ser terapêutico, proporcionando uma sensação de ordem em meio ao caos emocional.
Rosana Taveira
CRP: 06/103931
Psicóloga brasileira em Portugal
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